top of page

Cacique Pena Verde

É de uma Tribo Asteca, oriunda dos Estados Unidos que veio migrando até chegar na Amazônia, onde se instalou.

 

Sua aparência: usava calça de couro, tinha cabelos longos e grisalhos e seu penacho, longo, tinha as cores (verde, vermelha e branca) cada cor representada um irmão.

 

Relatou que para um índio se tornar pagé, tinha que participar de um ritual: caçar e trazer um javali para a tribo;

 

Quando Pene Verde foi participar deste ritual, tinha mais um adversário, o vencedor seria quem trouxesse a presa primeiro;

 

Os dois saíram para a missão no mesmo dia. O seu adversário voltou no dia seguinte com um javali abatido.

 

Pena Verde só retornou após 30 dias, o impressionante é que ele não precisou abater o javali, durante este período ficou observando o comportamento e foi se aproximando até domá-lo. Só então retornou para a tribo. Entrou triunfante, montado no animal!

 

Tinha dois guerreiros que considerava seus braços, o filho e o sobrinho.

 

Certo dia, a sua tribo foi invadida e começou uma guerra sangrenta, Pena Verde, sentiu uma profunda dor nas costas, havia sido alvejado por uma flecha, antes de morrer, pediu a Tupã para ver quem era o autor de tamanha atrocidade. Poucos minutos se passaram e ele pode ver seus guerreiros sendo massacrados, mulheres e crianças sofrendo as maiores barbaridades, então virou-se para trás e pode ver que o seu querido sobrinho a quem tinha tanta estima e confiança era o mentor do ataque.

 

Para que morresse em paz, Pena Verde perdoou seu sobrinho, tirou a flecha das costas e partiu!

 

Mensagem do Caboclo Pena Verde

 

Verdadeiras Armas

Caboclo Pedra Verde do Oriente
Mensagem recebida em 27/04/08,
por Mãe Vanessa Cabral
Dirigente do Templo Universalista Pena Branca
(Terreiro Filiado ao Centro Espiritualista Caboclo Pery)


A prepotência e o orgulho são sentimentos antagônicos à mediunidade.
Um vai dar na autoridade e o outro vai dar na vaidade, tornando assim,
o solo fértil para o animismo ou então, para o guiismo¹.

 

É preciso preponderar o discernimento que enobrece o autoconhecimento,
libertando o guia que existe no interior de cada um de vós.

 

A fraternidade é árvore intransferível para que o entendimento
floresça no auge da primavera mediúnica, onde somente a igualdade pode
acabar com as pragas que teimam em anteceder a estação do amanhecer.

 

A ambigüidade de valores é compreensível na humanidade terrena, pois a
Terra é o planeta da mutação, onde as Leis são as mesmas que regem o
Universo. O que difere é o estado e nunca a Lei, onde estado significa
modo de ser ou de estar de uma pessoa ou coisa.

 

O estado sempre estará de acordo com a consciência planetária a qual
for convidado para a transmutação sideral.

 

Mais há o que admirar quando o indivíduo coloca-se incontestável
diante da presunção da conduta alheia, enquanto, por dentro si mesmo,
o destino do julgamento é contaminar os frutos maduros que, até então,
aguardavam para serem conduzidos para o céu e acabam sendo conduzidos
para a terra.

 

Portanto, faz-se necessário a corrigenda dos pensamentos através do
burilamento íntimo, antes de se colocar como benfeitor do Cristo para
que não permaneça manipulando a mediunidade para o proveito próprio.

 

Lutar por interesses escusos causa indignação (repulsão) entre os
obreiros do Senhor, simplesmente por afinidade. Já é sabido que
semelhante atrai semelhante e que praticar a caridade é lutar. Se não
houver uma conscientização das verdadeiras armas, é melhor não ir para
a guerra!

 

Permitam que a estrela do Oriente brilhe no arranha-céu da alma de
cada um de vós!


¹Guiismo (do francês guier + ismo): Viciação de comportamento, só
verificada em virtude de estudo doutrinário deficiente, em que o guia,
assim denominado o Espírito protetor, guia ou mentor, é considerado
competente para tudo orientar e ensinar, nada se fazendo sem
consultá-lo.

Grupo Xamanismo Mestre Pena Branca & Aldeia de Luz Mestre Pena Branca. AHOOW!

bottom of page